Quantos personagens eu deveria criar para exorcizar sua auto-piedade? E essa inútil sensação de tontura? Falta ar ou coragem mesmo? Você se esqueceu da magia das plantas? Você se esqueceu da espreita dos felinos? Afinal, você acredita nessa capa de imbecilidade que tem vestido ultimamente? Quais palavras amenas você preferiria ouvir? 365 eus mortos, atirados como vermes. Isto não basta? Olhe esse cemitério pendurado em seu fígado, em seus pulmões, em seu labirinto auditivo. Não basta? Você montou esse laboratório de suas drogas. Não era para ser uma cura? Quando que o vapor passou a ser o fim? Quando as luzes cheias de ozônio se tornaram sua meditação? Pois estou aqui novamente, vestindo uma pele nova, aprendendo de nossa mãe rastejante a arte de abrir os olhos. Mas não pense em deserção. Nenhuma expulsão dessa vez! O teu convite está gravado em seu rosto, mesmo que nenhum maori te receba em sua casa. Porque deveriam? Chega dessa penitência. Aqui está teu novo corpo. Escolha seu nome.
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